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Os graus da endometriose

  • Kawana Schimidt
  • 7 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Boa noite meninas, não consegui postar esses dias devido a correria do dia-a-dia, mas aqui estou kk, ainda preciso montar uma agenda para conseguir postar regularmente no blog, aceito sugestões viu?

Então vamos ao nosso post de hoje, os graus da endometriose, ai voce me pergunta: endometriose tem grau? e eu te respondo: sim tem e muitos kk. Eu mesmo tenho a endometriose de grau IV, a gravidade da doença acontece também devido a demora do diagnostico correto sobre a doença, no meu caso tenho desdo os 9 anos (primeira menstruação) e fui diagnosticada com 19 (10 anos depois), a demora no diagnostico correto contribui muito para que a gravidade e numero de orgãos afetados aumentem.

A endometriose é uma doença enigmática e tem merecido classificações que procuram identificar a localização das lesões, o grau de comprometimento dos órgãos e a severidade da doença. Embora grande parte das clínicas utilize a classificação da American Fertility Society que divide a doença em mínima, leve, moderada e severa, recentes avanços na pesquisa da doença recomendam uma nova classificação em três diferentes tipos: superficial ou peritoneal, ovariana e infiltrativa profunda. Entretanto a endometriose é considerada uma doença multifocal, isto é, na maiorias das vezes ela se apresenta em mais de um tipo na mesma paciente: superficial e ovariana, intestinal e ovariana, as três juntas e assim por diante.

Todos os três têm o nome de endometriose, mas são consideradas doenças diferentes, pois não possuem a mesma origem e por isto recebem tratamentos diferenciados. Esta divisão tem facilitado o tratamento e a cura, e mostra a importância do médico especialista em conhecer cada um dos detalhes que envolvem a doença, conseguindo-se assim separar o "joio do trigo". Mais à frente, cada um destes 3 tipos será explicado com mais detalhes.

Outras classificações de endometriose:

Classificação da Endometriose Quanto à Infiltração.

Utiliza-se o tipo de infiltração do tecido endometriótico com parâmetro de classificação, podendo ser de três tipos:

  • Tipo I – infiltração de endometriose no fundo de saco de Douglas de forma crônica, ou seja, a maior extensão da doença face peritoneal;

  • Tipo II – doença peritoneal que possui superiormente uma retração intestinal, dificultando o acesso à mesma;

  • Tipo III – aparece no fundo de saco de Douglas como a ponta de um iceberg. É a chamada adenomiose externa, devido ao desenvolvimento da endometriose na musculatura lisa do septo reto-vaginal.

Classificação da American Society for Reproductive Medicine (ASRM)

O sistema de classificação de ASRM é comumente utilizado atualmente e baseia-se no aspecto, tamanho e profundidade de implantes peritoneais e ovarianos; na presença, extensão e tipo de aderências; e no grau de obliteração do fundo de saco. Estes parâmetros, em conjunto, refletem a extensão da doença endometriótica. Os estádios são dependentes da pontuação de acordo com indicado abaixo (Lima et al, 2006):

  • Estágio I (endometriose mínima): escore 1-5, implantes isolados e sem aderências significantes.

  • Estágio II (endometriose leve): escore 6-15, implantes superficiais com menos de 5 cm, sem aderências significantes.

  • Estágio III (endometriose moderada): escore 16-40, múltiplos implantes aderências peritubárias e periovarianas evidentes.

  • Estágio IV (endometriose grave): escore > 40, múltiplos implantes superficiais e profundos, incluindo endometriomas, aderências densas e firmes.

 
 
 

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